Foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (16) a transferência de quatro policiais militares, acusados de crimes como peculato e falsidade ideológica. Eles são alvos das operações Trunk e Piromania, que investigavam crimes de contrabando de cigarro, envolvimento com facção criminosa, tráfico e lavagem de dinheiro.

Assim, foram transferidos quatro militares, sargento Wilgruber Valle Petzold, cabo Warlei Anderson Santos do Nascimento, cabo Rafael Leguiça Flores e soldado Diego de Souza Nantes. Estes eram lotados no batalhão em Sidrolândia, onde conforme apurado nas investigações eles teriam cometidos os crimes.

Agora, conforme a publicação, ficam lotados no BPMGdaE (Batalhão da Polícia Militar de Guarda e Escolta), em Campo Grande. Isso porque atualmente estão presos na Capital.LEIA TAMBÉM:

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Crimes na Polícia Militar

O grupo de policiais é alvo de investigações da Polícia Federal, Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Corregedoria da Polícia Militar. Assim, a Operação Trunk aconteceu em julho de 2019, ocasião em que o policial Maurício Gonçalves Brandão foi detido. Isso, porque a PF descobriu que ele havia cobrado R$ 200 mil para liberar uma carga de cigarros em 31 de outubro de 2018.

Também agiram em conjunto Wilgruber, Rafael Preza e Rafael Leguiça. Já em novembro do mesmo ano, o grupo teria interceptado uma carga de uma carga de essência de narguilé e liberado o motorista. Além disso, informaram no boletim de ocorrência que ele teria fugido.

Após os fatos, em 23 de fevereiro de 2019 o mesmo grupo apreendeu uma carga de brinquedos e artigos de pesca, sem a documentação necessária. Mesmo assim não foi feito boletim de ocorrência e o grupo se apropriou dos bens. Já em 12 de março de 2019, os mesmos militares forjaram uma fuga de dois criminosos, o que mais tarde resultaria no cumprimento de 52 mandados pelo Gaeco na Operação Piromania.

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