Devido à pandemia de coronavírus (Covid-19), as eleições deste ano, marcadas para o dia 4 de outubro, poderão ser adiadas. O Brasil tem 1.546 casos confirmados do novo coronavírus e 25 mortes até ontem (22), segundo o Ministério da Saúde. Dos óbitos registrados, 22 das vítimas moravam em São Paulo e as outras três no Rio de Janeiro.

No sábado, o líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), defendeu adiar as eleições municipais para 2022. Os atuais mandatos seriam prorrogados por dois anos. Ele informou que está coletando assinaturas para apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nesse sentido.

Com isso, a prefeita Délia Razuk (PTB), assim como todos os outros gestores do Brasil, ficaria no cargo até 2022. 

Em teleconferência com prefeitos ontem (22), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, recomendou o adiamento das eleições deste ano. Mandetta disse que esse é o momento de o Congresso Nacional tratar o assunto, para que o combate à crise do coronavírus não seja contaminado pela ação política.

“Eleição no meio do ano vai ser uma tragédia. Vai todo mundo querer fazer ação política. Eu sou político. Não esqueçam disso”, disse Mandetta.

Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ao GLOBO, que não é hora de discutir um eventual adiamento das eleições. “— Eleições começam dia 15 de agosto. Vamos focar agora no tema da saúde”. 

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