
. O secretário estadual de saúde Geraldo Resende já articula nos bastidores a sua filiação ao Solidariedade. Claro, temendo a provável construção de uma chapa única nas eleições municipais de 2020, onde até a janela partidária de fevereiro, a atual gestora Délia Razuk decidirá pela eventual filiação ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), também sendo candidata a reeleição com o possível apoio do governador Reinaldo Azambuja e do vice-governador Murilo Zauith.
Os entendimentos estão em andamento diretamente com o presidente nacional da sigla, deputado federal Paulinho da Força, atrelado ao mesmo projeto político do engenheiro civil Marcelo Miglioli que também rompeu alianças com Reinaldo Azambuja após ser derrotado em 2018 na disputa por uma cadeira no Senado Federal, mas agora irá concorrer a Prefeitura de Campo Grande, contra a dinastia da Família Trad.
A partir da próxima janela partidária de fevereiro, Resende deve pedir exoneração do primeiro escalão do Governo Estadual, e assumir a cadeira de deputado federal, passando a fazer oposição ferrenha a Délia Razuk, visando desgasta-la e projetar-se como candidato a prefeito nas convenções de julho. No entanto, Resende não terá o respaldo do governo do presidente Jair Bolsonaro na liberação de emendas parlamentares junto aos ministérios, pois o candidato ao capitão reformado seria o empresário e produtor rural Rodolfo Nogueira, que ainda tenta decolar seu nome no eleitorado das classes B e C, onde é desconhecido.
Essa tese reforça a informação do jornalista Clóvis Oliveira, diretor-presidente do jornal Douranews, que no dia 16 de dezembro, reproduziu a fala da jornalista Esther Figueiredo, titular da coluna ‘Felpudas’, divulgada no jornal Correio do Estado, de Campo Grande, que é respeitada pelo acesso privilegiado a informações oficiais do Governo e gozando de credibilidade, há décadas, publicou a informação de que a situação do secretário de Saúde Geraldo Resende não é das mais confortáveis na pasta que ocupa próximo do gabinete do governador Reinaldo Azambuja.
Ainda ilustrou a coluna com o seguinte comentário:
“Há quem garanta que a situação do secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, não é muito confortável no governo de MS em função de problemas na gestão do órgão, que teriam tomado dimensão nada agradável para a administração estadual. Assim, com muita discrição, fala-se que algumas medidas estão sendo estudadas – desde a troca de comando em alguns setores até a do próprio secretário. A conferir”.
Nas eleições 2016, Délia Razuk foi eleita prefeita de Dourados obtendo 43.252 votos . Segundo colocado, Geraldo Resende (PSDB), teve 40.149 dos votos válidos. Nas eleições 2018, o médico não foi eleito deputado federal, ficando na primeira-suplência.
